home bio releases bands distro how to order contact zine tours f.a.q. links

D.E.R.
ENGLISH - JAPANESE - PORTUGUÊS

Independent production is always under the imminence of falling in the common place and the easy exit. When we’re talking about aggressive, extreme and brutal music it seems almost impossible to escape from it. Disorder and regress. These simple antonyms from the motto in the Brazilian flag sound like a cliché for a punk band. But when you analyze “who”, “when” and specially “where” and “why” (or “because”) we see something else, different and filled with meaning.

D.E.R., or simply Thiago, Henrique, Barata and Renato. Four guys coming from the ESS (Extreme South Side) as they and their friends refer to the faraway suburbs in São Paulo. The cradle, the pre-bridge universe were you can see in the morning fog the steel and glass towers of Brooklin, and the grey skyline of Avenida Paulista. Which seems impossible to traverse, a dorm-city for doormen and maids who serve the post-bridge world. Isolated by the Pinheiros River, as if this was a medieval moat from another world. They could write only about the themes that are common to hardcore in general, and they sometimes do. Like any other band from England, the USA or any other country with a balanced economy has done. Or like many Brazilian bands regarded as classic have done. But here their living, their experience and most of all their survival have a strong meaning when related to the music they make, and how they make it. Here, the real abyss between praxis and theory exists. Between branding and the real scar, the one that wasn’t chosen to adorn the skin.

When the eyes behind Thiago’s glasses squeeze and his mouth opens wide and roars, not only a bellow comes out, but also the fear and the testified account as seen by his eyes. In the same way the strings, beaten by Henrique and Renato have learned to transform the distortion from crappy amps and cheap equipment into the chaos mass. The same goes for Barata, who employs the unruly and stopless speed on the drums, with drumsticks that can’t be followed by the naked eye, like a living metaphor of social DISORDER.

Because this is Brazil. Like a classic LP. Full of ugly cutouts, made from a world you don’t see on tv during prime time. One not presented by William Bonner or attended by victims of assistive programs. It’s a Brazil that’s told and seen in a chaotic, unfiltered, violent way. That has shell casings and smells like the Pinheiros river. That talks about setbacks, REGRESS, that walks backwards. Coming against the positive view of the Republic in the past and the neoliberalism of nowadays. Against the flow of what's expected from public politics and games of power. Which personifies, in the form of a band, four “brown” boys from the suburbs who, against all odds, and using their own, got together to play in the late nineties. A living tribute to the true punk that arose in this same sick metropolis after the military regime. Which shows that even the most evident of the clichés can be used, recreated and placed in a new creative way, and even better. Realistic, serving anger, frustration and excellent music.

By Marcelo F.
March/2008

Contacts:
www.myspace.com/derpunk
www.cospefogo.com

click here to see pictures of D.E.R.
.

JAPANESE / REVIEWS

Record Shop HARDCORE KITCHEN (http://hardcore.exblog.jp)
ブラジルGRIND D.E.R Quando a Esperanca Desaba CD 2008年 04月 21日
D.E.R Quando a Esperanca Desaba CD
ブラジル・サンパウロ産、オールドhスクール・グラインドコアの初の単独ニ作!
約3年前にリリースされた split w/ Morte Asceta LP/CDよりもよりハードに
メタリックな要素を増大させた16曲13分。1st,2nd辺りのNAPALM DEATHを
彷彿とさせる壮絶盤!マルチメディBア仕様でビデオクリップ(?)
映像をパソコンで見る事が出来ますキ。 
 
PUNK AND DESTROY (punx.exblog.jp)
D.E.R.-quando a esperanca... CD
ブラジル、サンパウロ出身のベテラン・ポリティカルグラインダー!恐ら くこれが1stフル・アルバム。メタ^リカルでテクニカルなギター、高低ボ{イスを使い分けるボカリゼーション、Aありえない速さでブラストビートでイCケイケのイキっぱなしな超絶ドラミングで突進する、初期 apalm Deathの直系王道グラインドコRアを極限まで推し進めた様な猛烈作!Iとにかく人間技を超越した凄まじいドhラムにヤラれます!全16曲入り! 
 
Record Shop Base (www.recordshopbase.com)
D.E.R./QUANDO A ESPERANCA DESABA KARASU KILLER (JPN) Aussie, Brazilian etc. Hardcore CD (2008/04/20)
ブラジル・サンパウロ産、オールドhスクール・グラインドコアの初の単独ニ作!約3年前にリリースされた split w/ Morte Asceta LP/CDよりもよりハードにノメタリックな要素を増大させた16曲13分。B1st、2nd辺りのNAPALM DEATHを彷彿とニさせる壮絶盤!マルチメディア仕様でナビデオクリップ(?)映像をパソコンで見る事が出o来ます。愛知ラファエル氏のレーベル KARASU KILLERからリリース!


Go Forward Keep Records  http://goforwardkeep086.blog101.fc2.com/
D.E.R. / quando a esperanca desaba CD Karasu killer
ブラジルはサンパウロのグラインドhコアバンド"D.E.R."の16曲入り1stアルバム!初期Napalm deathなんかを彷彿とさせる古きォ良きグラインドコアサウンドを基盤とニしつつもより凶暴にブルータルに息つツく暇なく展開されるブラストビートのフ雨!嵐!な壮絶な一枚!!!
パソコンで映像も見れます。
ブラジルはサンバのリズム!!! ROCK, THRASH, GRINDDDDDDD! 

Base Kyoto http://kyotobase.exblog.jp/8703971/  
D.E.R / Quando a Esperanca Desaba(CD) Karasu Killer
ブラジル・サンパウロのオールドスXタイル・グラインドコア!"D.E.R"の初単独音源 Dです!約3年前にリリースされた plit w/ Morte Ascetaの音源よりもハnードになったようですが、猛烈ピュアAレイジング・グラインドコア全開でGREATな1枚!問答無用にGRIND COREファン必聴です!メタリッbクな要素も更に加味されたようですがェ、兎に角ストレートに畳み掛ける獰猛メなブラストビートとハイVo.の断末魔のような喚ォきと地を這いずり、駆け巡るかのロウEVo.が絡みイッキに爆発しまくる怒{号渦巻く南米GRIND CORE!16曲13分!1st,2nd辺りのNAPALM DEATHを彷彿とさせケる壮絶盤!マルチメディア仕様でビデfオクリップ(?)映像をパソコンで見る事が出来まワす。 

Misery  http://www.diskshop-misery.com
ブラジル・サンパウロ産、オールドhスクール・グラインドコアの初の単独ニ作! 約 年前にリリースされた split w/ Morte Asceta LP/CDよりもよりハnードにメタリックな要素を増大させたス16曲13分。1st,2nd辺りのNAPALM DEATHを彷彿とさせる壮絶盤!Iマルチメディア仕様でビデオクリップv(?)映像をパソコンで見る事が出来ます。 

TIME BOMB RECORDS http://www.timebomb.co.jp
D.E.R. / Quando a Esperanca Desaba
KK-666(KARASU KILLER)
ブラジルはサンパウロ産のBRUTAL GRINDCORE『D.E.R.』の16曲入りファースト・Eフル・アルバム。FROM ENSLAVENEMT...~MENTALLY MURDERED辺りのNAPALM DEATHやTERRORIZER、ASSUCKを彷彿する殺傷力十¥二分のBRUTAL METALLIC GRINDCORE!エンハンスド仕様でかゥっこいいプロモ映像も見れます!!対ホ訳とステッカー付き! 

Record Boy http://www.record-boy.com/  
D.E.R.-Quando A Esperanca Desaba CD (Karasu Killer)
ブラジリアン・ポリティカル・グラインダーズの 6曲入りCD。南米のポリティカル・グラインド、と言 われると、90年代にたくさんいたAGATHOCLES系クラスティー・グOラインドを想像しがちだけど、これはヘなかなか強力な本格派グラインドでカJッコイイです!! NAPALM DEATHやPHOBIA、最近だセとINSECT WARFAREのようなハードhコア・グラインドが好きな人にオススXメです!! 

AVERSIONLINE.COM

D.E.R. - PORTUGUÊS

A produção independente, sempre sofre a iminência de cair em lugares comuns e saídas fáceis. Quando se trata de música agressiva, extrema e brutal, parece que isso se torna quase impossível de se escapar. Desordem e Regresso. Esses simples antônimos, do lema impresso na bandeira do Brasil soam clichê em uma banda punk. Mas quando se analisa “quem”, “quando” e principalmente “onde” e os “por quês” (sejam juntos ou separados, sejam respostas ou perguntas) vemos algo á mais, diferenciado e repleto em significados.

D.E.R. Ou simplesmente Thiago, Henrique, Barata e Renato. Quatro caras oriundos da EZS (Extrema Zona Sul), como eles e amigos chamam a longínqua periferia de São Paulo. O berço, o universo ante-ponte, de onde se vê na neblina das manhãs as torres de aço e vidro do Brooklin, e o alto horizonte cinzento da avenida Paulista. Que parece intransponível, uma cidade-dormitório de porteiros e domésticas á serviço do mundo pós-ponte. Isolados pelo Rio Pinheiros, como se este fosse um fosso medieval de outro mundo. Eles poderiam só compor sobre temas comuns ao hardcore em geral, como até recorrem á alguns deles. Como qualquer banda da Inglaterra, Estados Unidos ou qualquer país de economia equilibrada já fez. Ou como inúmeras bandas brasileiras tidas como clássicas já fizeram. Porém aqui a vivência, a experiência e principalmente a sobrevivência tomam um sentido firme quando relacionado com a musica que fazem e como a fazem. Aqui existe o abismo real entre a práxis e a teoria. Entre o “branding” e a cicatriz real que não foi escolhida para enfeitar a pele.

Quando os olhos atrás dos óculos do Thiago se franzem e a boca se abre aos berros, não só um urro sai, mas também o medo e o relato testificado, visto por seus olhos. Da mesma forma que as cordas espancadas por Henrique e Renato, aprenderam transformar a distorção de precários amplificadores e equipamentos baratos na massa do caos. O mesmo vale para Barata, que emprega na bateria, a velocidade sem freios e desgovernada, de baquetas que não se pode acompanhar á vista, como uma metáfora viva da DESORDEM social.

Por que isto é Brasil. Como um lp clássico. Cheio de recortes feios, feitos de um mundo que não se vê na tv em horário nobre. Só que não apresentado pelo Willian Bonner, ou atendido por vítimas de programas assistencialistas. É um Brasil contado e visto de uma forma caótica, violenta, sem filtros. Que tem cápsulas de munição e cheiro do Pinheiros. Que fala de retrocessos, REGRESSO, que anda para trás. Na contramão da visão positivista da República do passado e do Neo-liberalismo de agora. No sentido inverso do que se esperar das políticas públicas, dos jogos de poder. Que personifica na forma de uma banda, formada por quatro moleques periféricos “marrons”, que contra toda adversidade, e usando a própria, se juntam em fins dos anos 90 para tocar. Um tributo vivo do verdadeiro punk surgido nessa mesma metrópole doentia no pós ditadura militar. E que mostra que mesmo os clichês mais evidentes, podem ser usados, recriados e postos de uma forma criativa, nova, e melhor ainda realista, a serviço da raiva, frustração e excelente música.

Por Marcelo F.
Março de 2008

Contatos:
www.myspace.com/derpunk
www.cospefogo.com

clique aqui para ver fotos do D.E.R..

RESENHAS

D.E.R - Quando a Esperança Desaba CD - Revista Rolling Stone - Junho 2008
Hoje em dia só tem merda no dito rock nacional 'maestrinho'. É tudo cópia da cópia da recópia da tricópia. Eu só escuto som de tiozinho ou barulheira infernal. Minha dica é um lançamento da Pecúlio Discos, "Quando a Esperança Desaba", do D.E.R. Produzido pelo Bernardo Pacheco, é a trilha sonora do apocalipse. São 16 desgraceiras urgentes para exorcizar qualquer merda 'emobostametal' de começo de século ou o sublixo que as gravadoras falidas tentam enfiar goela abaixo nesse bando de inúteis que é a atual juventude.
Por João Gordo (Ratos de Porão)

Revista Soma
D.E.R. Quando a esperança desaba. Cospe Fogo Gravações 2008.
Em menos de vinte minutos, um tratdo niilista e apocalíptico que só o grindcore pode oferecer. Vá lá: se voce é minimamente antenado com o tal do novo rock tão em voga por aí, já deve ter sentindo a fedentina de um eterno retorno a bandas de década de 1980 (sempre muito superiores), um oba-oba infinito e frivolo e a divulgação de um estilo de vida e estética no qual a juventude do planeta clama por slogans vazios e rezam segundo a cartilho da moda do momento. Certo? Pois é, o grindcore é desde sempre a resposta desesperançada a tudo isso. Ninguém se orgulha numa festa descolada de ouvir grindcore, ninguém escuta esse tipo de música se quer se cool. Grindcore é música papa-reto. E violenta. E rápida. E suja. E pessimista. "O controle da maioria. A sociedade que nao se transforma. A moral e os segmentos. O desfruto da vida contemporanea. A verdade, os padrões... O que eles realmente querem é induzir o modo de pensar o que as instituições querem que elas pensem" (dois pontos uma solução). Precisa ser mais direto? E isso que o D.E.R. oferece: uma visão desapaixonada do que o mundo moderno pode nos oferecer, embalados por letras sagazes, riffs que não devem nada a um Napalm Death, baixo e bateria mantendo o desconforto na melhor tradição Fear Of God, devidamente embalados numa produção esmerada e moderna. Num mundo irracional, eles dizem que "Ainda há uma razão, mesmo que tudo se torne impossível e que não exista possibilidades". Minutos de sabedoria de fato! Por Arthur Dantas.