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Entrevista: Infected
por Rafael Karasu (rafael@karasukiller.com)

Foto: Adriane Marangoni
publicada originalmente no EL ZINE (Japan) Cross the border Vol.0
2009/08

THRASH TILL DEATH !!!! 

1-Comente sobre a história do Infected , como e quando foi formada. O que motivou vocês a formarem a banda?
Rodrigo Costa: O Infected foi formado por mim no ano de 2002 junto com os antigos membros da banda  , depois que eu coloquei um anuncio na roadie crew e na rock brigade procurando por músicos para formar uma banda de thrash metal com influencia  das bandas dos anos 80 , isso foi em janeiro de 2002 . fechamos a formação que só tinha eu como guitarrista , o Emerson (Massive Lust ) na bateria e um grande amigo, Eduardo no baixo . eu sempre fui fã da velha escola do thrash metal e admiro muito o Megadeth e sempre tive em mente que se um dia eu montasse uma banda seria nesses moldes , na época o Bywar também me motivou muito a ir em frente e montar uma banda de thrash metal !!!!  

2-O que significa Infected  e por quê vocês escolheram este nome?
Rodrigo Costa: Bom esse nome na realidade não foi escolhido por mim, os caras na época disseram pra gente fazer uma lista com possíveis nomes para a nossa banda e como éramos só 3 a opinião deles pesou mais do que a minha rsrsrs , fizemos então uma lista com possíveis nomes, Violator era um deles rsrsrsr eu gostaria de chamar a banda de Psyco Terror nome dado pelo Emerson , mas o nome Infected ganhou e assim batizamos nossa banda ,  mesmo sabendo que já havia outros infecteds pelo mundo rsrsrsrs . o significado do nome infected  é bem comum e pode ser usado de varias maneiras esse é o lado bom de ter esse nome , queremos infectar todos os metalheads do planeta !!!! espalhando a praga  Thrash  Metal rsrsrsrs.

3-O que vocês têm de material lançado até agora? E como está sendo a distribuição do álbum “Who is Not?”.
Rodrigo Costa: nós gravamos 7 musicas no inicio de 2007 para lançarmos um Ep pela Force Majeure mas acabou não rolando , então começamos a fazer algumas copias e mandar para revistas e zines para saber a opinião dos críticos sobre nosso material , e em shows começamos também a vender essa demo pra galera .  mandamos nosso material para vários selos tentando arrumar um contrato e um dia o Sérgio Tulula da Mutilation records se interessou em assinar conosco para lançar o tão sonhado álbum do Infected . e assim entramos em estúdio mais uma vez entre julho e agosto de 2008 para gravarmos mais 2 musicas e fechar o cd e então chegamos ao Who is not? , até agora a distribuição dele está sendo feita apenas no Brasil , mas temos intenção de negociar com outros selos e distribuidoras da America do sul e da Europa também , o Tulula já esta fazendo essa parte e não temos do que reclamar .inclusive graças ao brother Rafael Karasu conseguimos negociar umas cópias com o Miki da loja Rock Stakk e temos umas cópias que estão sendo distribuídas ai no Japão !!!  inclusive quero mandar um abração a eles !! Rafael Karasu e ao Miki !!! muito obrigado mesmo amigos!!! Sem contar que tudo isso teve a ajuda do Cris vocalista da banda Bandanos!! uma das mais fudidas bandas da atual  cena no Brasil!!!

4-Dê uma definição rápida e precisa do som do Infected para os japoneses entenderem qual é a de vocês.
Bruno Tarelov: Acho que não podemos ser mais precisos do que a definição , Thrash Metal, rápido, agressivo, técnico, nos moldes dos anos 80.
Hugo: É apenas Thrash Metal puro, rápido e agressivo. Nada groove, influência de Rap, Industrial ou coisas do gênero.
Rodrigo Costa: apenas fazemos aquilo que mais amamos na vida !!! defino o infected como uma banda que faz música de fã para fã !!!!

5- Qual tema vocês abordam em suas letras? Qual é a mensagem que você quer passar para os headbangers?
Rodrigo Costa: nesse álbum as letras estão muito politizadas e criticas em relação ao que vemos hoje pelo mundo , que são guerras sem causas , fome , violência , muito roubo e ganância por parte dos nossos governantes e manipulação em massa , é claro que também não poderia ter faltado uma letra que contasse também uma história de um assassino possuído pelo demônio rsrsrs , particularmente o Hugo e eu somos viciados em filmes de terror e esses temas serão uma constante nos álbuns do Infected . procuramos passar uma mensagem realista do que acontece ao nosso redor  , das merdas que estão acontecendo e ninguém esta enxergando ou fingindo não ver , não estamos sendo nem um pouco originais com isso mas me sinto bem escrevendo sobre esses temas , e na época que eu escrevi essas letras eu estava bastante furioso e acompanhava o que estava acontecendo pelo mundo .resumindo se o homem não mudar seu modo de viver , agir e pensar , acho que nossos netos e bisnetos vão ter uma vida muito pior do que a que temos hoje .

6-Quais são as principais influências da banda? E fora o Thrash existem outras influências?
Henrique Perestrelo: As principais influências da banda são as bandas de Thrash Metal da década de 80, bandas da Bay Área e da Alemanha, bandas brasileiras como MX e Dorsal Atlântica, também tem a influência do hardcore e de bandas de heavy metal.  
Hugo: Eu escuto vários tipos de música, de AOR até Grindcore.Tenho diversas influências pessoais, mas no Infected a que predomina é a do Thrash.
Rodrigo Costa: eu amo música , música é minha vida,  sou totalmente influenciado por boa musica sem rótulos ,  posso citar varias bandas dos anos 80 fora do thrash metal que eu adoro como A-ha, Depeche Mode, Erasure, Duran Duran ,etc gosto muito de Lorenna Mackennit também  , bandas de Death e Black Metal , Metal Melódico  , Rock and Roll , Hard Core , mas sem sombra de duvida as bandas de thrash metal são minha maior influencia . na minha opinião os melhores riffs de guitarra já feitos são de bandas de thrash metal .

7-Explique para nós como é a cena Thrash no Brasil? Na sua opinião, quem são  os destaques da nova safra de bandas Thrash ?
Bruno Tarelov:
Bom no Brasil hoje é como se estivéssemos vivendo um Revival, muitas bandas surgindo com grande força de vontade, batalhando e sempre correndo atrás dos seus ideais, acho que o momento é excelente para as bandas, pois com a tecnologia de hoje é muito fácil gravar uma demo com alta qualidade, divulgar por vários canais de comunicação como, por exemplo, o myspace que tem sido a melhor ferramenta já criada para divulgação de músicos e bandas , num geral, o acesso é simples, fácil e rápido. Assim facilita manter contato com várias  pessoas e lugares do mundo e com muitas bandas boas, facilitando também a troca de material,contato para shows, etc. Acho que os destaques da nova safra no Brasil são o Blasthrash, Kremate, JackHammer, Hellgard ,  Madhouser, Mercilless, Invisible Order e Braindeath. Todas podem ser ouvidas pelo nosso MySpace.
Hugo: A cena cresceu muito de uns tempos pra cá, várias bandas surgiram, os shows estão lotando... estamos em um bom momento no Brasil! Eu destacaria o Killing Fields, Storm Blood, Exorcismo, Warbiff, Bomb Threat, Criminal Mosh, Nekroskinner... e várias outras, ficaria impossível fazer uma lista, pois tem muita banda boa por aqui!
Rodrigo Costa: sobre a cena o bruno já falou tudo acho que é bem por ai mesmo , as bandas que eu mais gosto aqui do Brasil que estão arrebentando tudo são todas as que o Hugo e o Bruno já disseram mais o Bywar , Violator , Em Ruinas ,  Bandanos , Criminal Mosh , Hate Your Fate , Alcoholicoma , Breakdown , Farscape  e Apokalyptic Raids.e ultimamente tenho ouvido muito uma banda da Suécia chamada DR. Living Dead , acho essa banda muito foda !! sem contar o visual dos caras , simplesmente matador !!!

8-O que você acha que tem de bom e o que tem de ruim na atual fase do underground brasileiro. Existe um apoio?
Bruno Tarelov:
Essa é uma questão complicada, mas vamos lá, atualmente o underground brasileiro acredito que passa pela seguinte fase, existem aqueles que estão nele para fazer historia, existem  aqueles que estão nele como oportunistas, existem aqueles que estão nele por fase, todos esses tipos de gente você encontra hoje na cena, o bom é que de um forma ou de outra pessoas enxergam o seu trabalho, já pelo lado ruim existem aqueles que acham que é tudo fácil e que você nunca ralou, (mais conhecidos como invejosos rs), apoio existe sim, só que é raro o apoio realmente justo, aquele apoio que lhe da o suporte quando você  precisa,pois na maioria das vezes “apoio” significa apenas ceder um lugar para tocar sem infra-estrutura, sem equipamento descente, isso é bom de certa forma, aprendemos a lidar com diversas situações e quebrar barreiras e também a fugir de situações constrangedoras quando necessário.

9-Nos dias de hoje, quais são as maiores dificuldades para se ter uma banda no Brasil?
Bruno Tarelov: É difícil descrever o quanto é necessário ralar para conseguir algum prestigio ou reconhecimento num país onde as pessoas estão acostumadas com bundas rebolando na TV, riquinhos usando dinheiro do papai para produzir seu disco e colocando na mídia, ainda mais com um estilo musical tão diferente que muitos nem tem conhecimento, entre outros fatos, mas não podemos nos queixar da vida , ela nos ensina muita coisa nem que seja a pancadas (rs), as vezes não é o dinheiro ou a beleza de alguém que faz o seu mérito, mas as atitudes, postura e criatividade, nós estamos felizes por estarmos conseguindo o reconhecimento do publico em shows que realizamos, a resposta tem sido cada vez melhor e só temos a agradecer todos  os que tem nos apoiado, pois são essas pessoas que fazem a gente  ficar  motivados a lutar  a cada dia para levantar a bandeira do underground nacional ao mundo e mostrar que o Brasil tem excelentes bandas.

10-Todos na banda têm um trabalho? Como é conciliar trabalho e shows?
Bruno Tarelov: Bom acho que esse fato é comum, pois não é fácil conseguir  viver somente da  musica , no momento a banda nos trás mais gastos do que lucros, tocamos por que gostamos e é nossa válvula de escape  , sempre que podemos tocar  e se isso ,  não atrapalhar  o trabalho de ninguém tocamos com  o maior  prazer. Agora se um dia podermos somente tocar sem ter que ter outro trabalho  claro que será maravilhoso, acredito que esse é o sonho de muitas bandas, mas isso não é tão simples então por enquanto temos que conciliar shows com nossos empregos comuns.
Hugo: Eu tenho trabalho e sempre que preciso eu falto, peço as contas... estudem crianças! Hahahahaha!
Rodrigo Costa: como os shows são sempre de final de semana fica mais fácil de conciliar as 2 coisas , mas com o lançamento do Who is not? Não podemos esconder que estamos loucos para fazer o maior numero de shows possíveis , inclusive estamos pensando em viabilizar uma turnê pelo norte e nordeste do Brasil , mais ou menos fazer como o Violator fez , vamos passar muitas dificuldades mas a vontade de estar em cima do palco fazendo o que mais amamos é bem maior , somos novos e podemos arrumar outros empregos depois rsrsrs ,  a hora é agora !!! queríamos também fazer uma turnê pela Europa e passar pelo Japão . alias se tiver algum produtor lendo isso e quiser nos levar para tocar em seu pais por favor entre em contato rsrsrsrs ,

11-O Brasil é um país muito grande, a banda já tocou em outros estados do Brasil? me diga qual é a reação do público de cada lugar? Existe uma diferença? Quais você considera os shows mais importantes que fizeram até hoje?
Hugo:
Infelizmente ainda não tivemos a oportunidade de fazer uma tour pelo Brasil, tocamos muito mesmo é na região da grande São Paulo, isso por enquanto!Eu já fiz uma mini tour com o Toxic Holocaust, inclusive um dos shows de São Paulo foi filmado e lançado em Dvd pela Mutilation Productions/Unsilent Records, e outra tour com o Apokalyptic Raids e o Farscape, essa já bem maior, tocamos por quase toda a região Norte/Nordeste. O que eu posso dizer é que é incrível fazer esse circuito de shows, a reação do público é insana em todos os lugares, muitos circle pits, moshes.... é incrível!
Rodrigo Costa: o Hugo foi o cara da banda que já tocou com todas essas grandes bandas e teve a oportunidade de viajar pelo Brasil , então não posso comentar nada a respeito a não ser a vontade que eu também tenho de um dia poder tocar não só por outros estados do Brasil mas também por todos os países imagináveis !!! as melhores lembranças de shows que tenho são os daqui de São Paulo mesmo , fizemos um show em uma cidade do interior chamada Itu que foi sensacional , sem contar  o show realizado em São Paulo no ano passado junto com o Violator , Blasthrash , Lobotomia e Criminal mosh ,  um festival que está na sua segunda edição mas que com certeza vai virar história pois é um dos mais profissionais e sérios daqui de São Paulo  esse festival é chamado de night of living thrashers e é idealizado pelo Thiago (D.E.R )e o Cris  (Bandanos ) e foi simplesmente insano !!!!   

12-A cultura do Brasil é completamente diferente daqui, Além do Godzilla  o que você conhece do Japão? O que você admira nesse país?
Bruno Tarelov:
Bom, sempre gostei da cultura oriental, o perfeccionismo  a dedicação em cada coisa que fazem, o idioma também é muito interessante uma forma energética de se expressar tanto que já tentei aprender alguma coisa pela internet rs, cresci assistindo animes, tokusatsu e lendo mangá, faz parte da minha vida isso então posso dizer que adoro o Japão como um  todo. Aqui em São Paulo tem o bairro da Liberdade, onde é praticamente habitado por japoneses imigrantes e nascidos aqui no Brasil, nesse bairro  da para aprender um pouco da cultura japonesa, tanto que esse ultimo ano houve a festa de comemoração dos 100 anos de imigração japonesa e é muito bacana isso tudo.
Hugo: Eu admiro o povo japonês por ser muito trabalhador, inteligente e criativo.Sou um grande fã da arte oriental no geral, mas o que mais gosto mesmo são dos antigos seriados como Ultra-Seven, Spectremen...  filmes de terror/gore, adoro a série All Night Long da Guinea Pig.
Henrique Perestrelo: adimiro muito a cultura japonesa, os mangás e animes fascinam não só a mim mais a muitos brasileiros, a comida típica japonesa é muito boa, existe um festival ai no Japão chamado Loud Park onde várias bandas consagradas do metal já tocaram, espero que um dia o Infected seja convidado a tocar no loud park.
Rodrigo Costa: admiro muito a cultura de vocês , o modo como levam a vida a seriedade a inteligência é o que mais me impressiona , a tecnologia e claro as coisas que mais me fascinaram quando eu era criança que foram os tokusatsus  , quem aqui no Brasil que não se lembra do Jaspion , Jiraya , Black kamem rider , metalder , nossa poderia falar horas , e os mangás também são sensacionais .

13-Sobre bandas japonesas quais você conhece?
Bruno  Tarelov:
Puxa eu conheço muitas bandas ai do Japão , fica difícil ficar falando todas mas creio que posso citar algumas o Sabbat, Metalúcifer, Fastkill, Abigail, Animetal, Barbatos, Ritual Carnage, Vrain, Wired, Paranoia, AION, Gargoyle,  entre varias outras mais novas que venho conhecendo graças ao myspace.
Henrique Perestrelo: existem varias bandas japonesas que são muito boas, bandas das antigas como o Loudness, X-japan, bandas underground como o SxOxBx, IdolPunch, bandas da nova safra como o King’s Evil, etc.
Hugo: Eu sou fã do Loudness desde criança, principalmente do álbum “Thunder in the East”, o Akira Takasaki é foda! Conheci o Anthem e o EZO, mas essas nunca fui fã. Depois que descobri a barulheira, ouvi muito o S.O.B., “What’s The Truth” é um clássico.Conheço o Sabbat, Metalucifer, Ritual Carnage e dos mais novos conheço o Fastkill.

14-Como brasileiro, qual é a impressão que você tem sobre a cena metal japonesa?
Henrique Perestrelo:
Eu particularmente tenho um amigo ai no Japão e pelo o que ele me conta a cena ai é intensa, os japoneses são fanáticos por metal assim como os brasileiros, são fãs fiéis que comparecem aos shows e que compram CDs, discos, camisetas, acho que a cena japonesa é muito parecida com a do Brasil.
Bruno Tarelov: tirando isso que o Henrique falou, tenho em mente aquela imagem de que muitos dos shows são rígidos onde os japoneses assistem aos shows sentados, em cadeiras certinhas, tudo bem organizado , já vi isso em muitos  shows e também em entrevistas de artistas consagrados  que já tocaram muitas vezes ai. É interessante, mas sei que essa postura esta mudando muito com os anos e os japoneses estão  agitando cada vez mais, fazendo muitos mosh’s, o que mais me fascina são muitas bandas utilizando o famoso Visual Kei é sensacional isso.
Hugo: Devo admitir que não tenho acompanhado, como eu disse, das bandas mais novas (eu acho) a que eu conheço é o Fastkill.

15-Quais os próximos planos do Infected?
Henrique Perestrelo:
esperamos sinceramente que o pessoal ai do Japão goste do nosso som e temos muita vontade de tocar ai no Japão.
Hugo: Continuar praticando Thrash Metal, lançar discos com freqüência, fazer o máximo de tours possíveis e acabar com o estoque de cerveja do mundo!
Rodrigo Costa: o Hugo já disse todos os nossos planos rsrsrsrs .

16-Obrigado pela disponibilidade e paciência, Deixe a mensagem do Infected  para os leitores japoneses.
Henrique Perestrelo: desde já agradecemos pelo espaço e por essa oportunidade de divulgar nossa banda, a cena thrash metal atual esta num estado de evolução, esperamos que ela se torne mais forte e que bandas brasileiras toque no Japão e que bandas japonesas toquem no Brasil.   
Hugo: Muito obrigado pelo apoio ao Infected, esperamos um dia poder tocar no Japão, só ouvimos coisas boas à respeito do seu país e será uma honra poder tocar aí!E é claro, apóiem a Doll Mag, essa revista é foda!
Rodrigo Costa: primeiramente quero agradecer ao Rafael Karasu se não fosse por você não teríamos participado dessa magnífica revista e não teríamos alguns CDs do Infected por ai !!! muito obrigado irmão !!!! mando um abraço ao Miki da Rock Stakk e a todos os fãs de metal do Japão , espero que um dia o Infected possa tocar por ai!!! Thrash till death !!!

Contato:

www.myspace.com/infectedthrashmetal